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A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convida a todos os cristãos a viverem de forma muito especial o Domingo de Ramos durante a quarentena do coronavírus. Cada um e cada família, em suas casas, são chamados a celebrar o próximo domingo com fé e esperança. Por isso, A CNBB propõe cinco pontos para ajudar os fiéis na celebração do Domingo de Ramos.

Vamos celebrar o Domingo de Ramos?

1. Rezar pedindo a graça de bem viver a Semana Santa, ainda que em recolhimento em casa.

2. Colocar no portão ou na porta de casa (em lugar bem visível) alguns ramos. Marcar a casa é uma característica do povo de Deus.

3. Participar das celebrações transmitidas pela televisão ou pelas redes sociais.

4. Comprometer-se a, no futuro, participar ativamente da Coleta da Campanha da Fraternidade. Com ela, ajudamos os mais pobres.

5. Motivar pelas redes sociais, telefonemas ou outros meios que mantenham o distanciamento social, outras pessoas a também celebrarem o domingo de Ramos desse mesmo modo.

Nesta segunda-feira, 30 de março, comemoramos os 120 anos da morte de São Leonardo Murialdo. Para esta solenidade, o Superior Geral da Congregação de São José (Josefinos de Murialdo) enviou uma carta-mensagem intitulada “DIA DO NASCIMENTO - DIES NATALIS”, a toda Família de Murialdo, conforme segue.

Roma 30 março 2020

Estimados!

No dia 30 de março recordamos os 120 anos da morte de São Leonardo Murialdo, uma data que sinaliza uma etapa fundamental de nosso Ano Murialdino.

A espiritualidade cristã nos orienta a pensar que o dia da morte é o dies natalis, o dia do nascimento para a eternidade; isto não é apenas para os santos, mas para todos os que acreditam em Deus.

Estava pensando, neste modo de dizer, nestes dias de coronavirus e, brincando com as palavras, me perguntei o que está nascendo em mim, nos meus confrades, em nossas comunidades, visto que também nós, a cada dia que passa, temos diante de nós a morte em números que nos espantam.

Dies naalis: por quê? Como?

Dies natalis porque temos mais tempo de falar entre nós, temos tempo disponível, tempo de perguntar ao irmão: “você está bem”?

Dies natalis porque depois do almoço e depois da janta paramos para comentar as últimas notícias, trocamos ideias e por fim combinamos: “a que hora vamos celebrar amanhã”?

Dies natalis porque descobrimos que não é fácil viver fechados, em casa, embora cuidamos de evitar desconfortos, palavras inúteis e sem conteúdo; sentimo-nos de certa forma mais privilegiados das famílias fechadas em 60 metros quadrados onde estão os avós, os filhos e os netos.

Dies natalis porque sentimos a necessidade de sermos ajudados, de pedir alguma coisa, de criar reciprocidade com todos, algo que antes parecia muito difícil.

Dies natalis porque não damos ouvido aos profetas das desventuras e também não nos colocamos ente os adivinhos do futuro.

Dies natalis porque pegamos um livro, nos damos tempo para refletir, pensamos sobre as mudanças do amanhã, começando por um coração renovado.

Dies natalis porque quando a gente nos pede se Deus é ainda bom para conosco, que oração precisamos fazer, nos sentimos interpelados em nossa experiência de consagrados, de entendidos de Bíblia, e nos damos conta que não bastam muitas palavras muitas vezes vazias.

Dies natalis porque sentimos um pouco de inquietação em nosso modo de crer, de rezar, de celebrar, de orar, de esperar no Senhor, de sentir-se discípulos e não mestres.

Dies natalis... portanto, para viver o aqui e o agora como religiosos para nós e para os outros.

Naquele dia 30 de março de 1900, Murialdo nasceu para a vida eterna, em comunhão com aquele Deus que sempre invocou e o anunciou como Pai de imensa misericórdia.

Hoje, também nós, sentimos a necessidade de celebrar um dies natalis, porque este tempo está pedindo mudanças, uma renovação, que se ainda não está plenamente clara de como será, nos inquieta e nos interpela.

Augúrios e um forte abraçam a todos.

                                                           Pe. Tullio Locatelli, vosso irmão e pai.

Aconteceu entre os dias 06 e 08 de março, no Centro Murialdo em Arniqueiras (DF), o Encontro das Paróquias Josefinas de 2020, proposto a oferecer ferramentas para que todas as nossas paróquias possam cumprir com uma das linhas comuns propostas nas Diretrizes das Paróquias com carisma Josefino – o Plano Pastoral. O evento foi organizado pela Equipe das Paróquias, coordenada pelo Pe. Lídio Roman, composta por mais 6 leigos Hosenilda (Fortaleza), Luzia Nádia (Rio de Janeiro), Marcia (São Paulo),  Maria Lucia (Guará),  Vera Lucia (Londrina) e Valdmar (Planaltina).

O encontro contou com a presença de 43 participantes de 10 das paróquias da Província, sendo 11 padres, dentre os quais o Provincial, Pe. Marcelino Modelski, 2 fraters e 30 leigos. A equipe responsável pela alimentação e hospedagem foi organizada pela Maria Lucia, e contou com todo apoio dos Leigos de Murialdo da Paróquia São Paulo Apóstolo.

Iniciando-se na tarde do dia 06, após a abertura feita pelo Pe. Lídio, saudação do Provincial e apresentação dos participantes, foi trabalhada a perícope de Lc 8,40-56 (A cura da filha de Jairo e da mulher com hemorragia) através do método do bibliodrama, conduzido pela Marcia, onde os participantes foram provocados a viver as emoções e os conflitos dos personagens da cena. Logo após, o mesmo texto foi trabalhado pela Nádia em perspectiva pastoral, dividindo os participantes em quatro grupos que deveriam pensar diferentes comunidades, com as características dos personagens: a comunidade da casa de Jairo, da hemorroíssa, de Jesus, e a comunidade do povo. Ao final da dinâmica, cada grupo apresentou o fruto das suas reflexões. Para encerrar a atividade do dia, foi celebrada a Santa Missa, presidida pelo Pe. Marcelino Modelski e concelebrada pelos padres Luciano e Lídio. Todas as liturgias foram organizadas por Hose e Vera Lucia. Após o jantar, os participantes partilharam livremente a conversa e a Equipe das Paróquias realizou sua reunião com o Pe. Provincial.

No sábado, o dia foi iniciado com o ofício das comunidades, conduzido por Fortaleza e Juazeiro do Norte (CE), rezado à entrada do Centro Murialdo, após o qual se deu o desjejum. Para assessorar o tema central da formação estiveram conosco os Professores Jussara Mendonça de Oliveira Seidel e Vicente Sergio Brasil Fernandes. Na parte da manhã realizaram várias dinâmicas de conscientização corporal, integração dos participantes, sensibilização das emoções e escuta ativa. Na sequência, atividades diversas para se compreender os conceitos e etapas envolvidos em um Plano Pastoral. A parte da tarde foi destinada a “colocar a mão na massa”, identificando os atores envolvidos em um Plano Pastoral, a escolha de prioridades e o treino de algumas etapas da confecção do Plano. Após avaliação dos assessores, o padre Provincial destacou alguns elementos, a importância do Plano e da continuidade dos processos em cada paróquia, sobretudo quando há mudança dos párocos. Encerrando o dia, foi celebrada missa presidida pelo Pe. Lídio, concelebrada pelos padres Cristiano e Geraldo. Na parte da noite as Juventudes se reuniram para avaliar sua caminhada.

Domingo iniciou-se com a missa presidida pelo Pe. Dirceu e concelebrada pelos demais padres, onde também se fez a homenagem pelo dia das mulheres. Após o desjejum, o encontro abriu-se com a palavra da jovem Aline falando sobre a necessidade da valorização do jovem dentro das nossas paróquias como protagonistas, não apenas destinatários das ações e apresentou as conclusões da reunião da JuventudeS da noite anterior. Foi reforçado que nos próximos encontros, cada paróquia traga um jovem dentre seus participantes. Ainda foi destacada a necessidade de se ver as várias configurações jovens da província: paróquias, colégios, faculdades e obras sociais.

Em seguida Valdmar enfatizou a necessidade de cada paróquia ter seu coordenador pastoral e da indispensável colaboração, transparência e alinhamento deste com o pároco. E, por sua vez, o padre,  que deve aproximar-se dos jovens, crianças etc. Também tratou sobre a criação dos conselhos paroquiais (onde estes ainda não existam) e da preparação da visita do provincial às paróquias, garantindo seu encontro com as lideranças locais, de preferência em CPP extraordinário.  

Pe. Lídio, por sua vez, indagou sobre a forma como a Equipe pode ajudar as Paróquias, sugerindo o levantamento das necessidades a partir da visita do Provincial. Agradeceu aos envolvidos na organização do Encontro das Paróquias e a participação efetiva de todos nas atividades propostas.

O Provincial, Pe. Marcelino tomou a palavra para destacar a importância de se pensar a centralidade carismática dentro das paróquias Josefinas, pois não somos paróquias diocesanas, mas portamos um carisma que deve ser vivenciado na comunidade e partilhado por ela. Relembrou que, quando se trata de uma paróquia diocesana, o Bispo a confia ao padre diocesano, mas em se tratando de uma paróquia administrada por padres de uma Congregação religiosa, é à comunidade local que a confia, para que nesta se viva e desenvolva o carisma peculiar da Congregação, que é um dom da Igreja. Portando, nas Paróquias com Carisma Josefino de Murialdo o cuidado das crianças, adolescentes e jovens é transversal, já que é parte constitutiva própria do carisma. Sob este ponto de vista, enfatizou que o padre precisa estabelecer o foco e chamar a comunidade a se comprometer com ele e com as ações que identificam o carisma. Falou da preocupação em se oferecer ferramentas e formação suficientes aos novos padres que estão assumindo como párocos. Apresentou, também algumas sugestões a fim de que a Equipe das Paróquias possa assessorar aquelas comunidades que tenham dificuldades de implementação das diretrizes. E pontuou que neste ano, a coleta da solidariedade, a ser promovida até julho, será em favor da paróquia Nossa Senhora de Fátima, sediada em São Luiz do Maranhão.

Ao final, estabeleceu-se o mês de março de 2021 para o próximo Encontro das Paróquias e lançou-se a sugestão de que o tema seja “A questão carismática – a centralidade da criança, adolescente e jovens”. O encontro encerrou com o almoço, durante o qual as mulheres presentes foram homenageadas com uma rosa.

Por Marcia Bertolino e Luzia Nádia

No domingo, 01 de março, aconteceu a celebração da eucaristia e rito de tomada de posse do Padre Idair Bonadiman como novo pároco da Paróquia São Benedito, localizada no bairro do Jaçanã, em São Paulo. A celebração foi presidida pelo Bispo Auxiliar de São Paulo Dom Jorge Pierozan, e concelebrada pelo Provincial da Congregação de São José - Josefinos de Murialdo, Padre Marcelino Modelski, pelo Vigário Paroquial Padre Jacob Yeboah e pelo Padre Osmar, do clero de Belém do Pará.

A comunidade, em número expressivo, se fez presente e acolheu com alegria o novo pároco no empenho de unir forças, dons e talentos para juntos servirem ao Reino. Após a celebração, todos foram convidados à confraternização que aconteceu no espaço esportivo paroquial.

Fotos: Divulgação

Neste ano, a Paróquia Santa Rita de Cássia, animada pelos religiosos Josefinos de Murialdo, Pe. Lídio Roman (Pároco) Pe. Antônio Castro Lima, Pe. Ricardo Testa, Pe. Ari Marin e Pe. Luis Carlos dos Reis (Vigários Paroquiais) celebra seus 25 anos de história, voltados à nova evangelização. A agenda das festividades conta com vários eventos que vão ocorrer durante este ano jubilar. Nesta semana, ocorreu a Santa Missa de Ação de Graças.

A criação da paróquia veio para atender a crescente demanda de fieis e o aumento populacional da cidade de Planaltina (DF). Atualmente, além da matriz, a paróquia tende 4 comunidades urbanas e 12 comunidades rurais.

A HISTÓRIA

Paróquia Sta. Rita de Cássia: No dia 5 de dezembro de 1968, os barracos existentes em Brasília, junto ao Iate Clube, foram transferidos para Planaltina, junto com a imagem de Santa Rita.

Na área destinada para templo religioso, sendo então pároco Pe. Jurandir Ribeiro, construiu-se um barraco-capela. Em 14 de janeiro do mesmo ano, o Pe. Aleixo Susin ali celebrou a primeira Missa. O início da construção da igreja aconteceu em fevereiro de 1969

A capela Sta. Rita de Cássia foi elevada à matriz da nova paróquia, e criada pelo Cardeal José Freire Falcão, no dia 19 de fevereiro de 1995, sendo nomeado o Pe. Agustinho A. Vidor como primeiro pároco. Os Josefinos deixaram a organização paroquial precedente e receberam outro território paroquial, com capelas na região urbana e muitas comunidades rurais.   

Elevada à paróquia e com enorme afluxo de fiéis, projetou-se a construção de um novo templo, iniciando pela edificação do centro comunitário, em julho de 2003. No dia 17 de maio de 2013 a comunidade foi duramente provada, pois um incêndio de grandes proporções avariou severamente o templo. Refeitos do desânimo provocado, a comunidade e os devotos de Sta. Rita recolocaram-no em dia e foi reinaugurado em 14 de junho de 2014.  

Fotos: Divulgação