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Mostra de Talentos reúne comunidade na Ação Social Murialdo Santa Fé
Na última semana, a Ação Social Murialdo Santa Fé realizou a Mostra de Talentos sob o tema “Direito de Ser: Viver e Conviver” junto com os educandos da Instituição e comunidade. O evento contou com as apresentações das oficinas que ocorreram durante o ano.
A Mostra de Talentos reuniu exibições de dança, teatro, circo e violão. Vale destacar que a Ação Social Murialdo é um serviço que se legitima enquanto espaço de proteção social, de educação para cidadania e de socialização incluindo, neste processo socioeducativo, a integração dos familiares e comunidade.
Fotos: Divulgação
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Diáconos Antonio de Castro Lima e Cristiano Parnahiba Souza serão ordenados sacerdotes
A Província Brasileira da Congregação de São José (Josefinos de Murialdo) em 2020, terá mais dois novos sacerdotes.
No dia 25 de janeiro de 2020, no Instituto Maria Imaculada – Pacoti, no Ceará, ocorrerá a ordenação sacerdotal do diácono Cristiano Parnahiba Souza. Cristiano tem como lema de ordenação: “É necessário que Ele cresça e que eu diminua” (Jo 3,30).
Já no dia 26 de janeiro de 2020, será realizada a Ordenação Sacerdotal do diácono Antonio de Castro Lima, na Comunidade Nossa Senhora de Fátima – Fortaleza, no Ceará. Antônio escolheu como lema: “E vos darei pastores conforme o meu coração” (Jr 3,15).
Ambas as celebrações serão presididas pelo bispo, religioso josefino, Dom Irineu Roman (gaúcho, de Vista Alegre do Prata) que, no dia 06 de novembro de 2019, foi nomeado primeiro arcebispo da arquidiocese de Santarém (PA).
Fotos: Divulgação
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Religioso Josefino, dom Irineu Roman é nomeado arcebispo da arquidiocese de Santarém (PA)
Papa Francisco eleva diocese de Santarém à arquidiocese e nomeia arcebispo nesta quarta-feira
O Papa Francisco erigiu, nesta quarta-feira, 6 de novembro, a Província Eclesiástica de Santarém (PA). Com este ato, elevou a então diocese paraense à sede Metropolita. O religioso josefino, Dom Irineu Roman (gaúcho, de Vista Alegre do Prata), até então bispo titular de “Sertei” e auxiliar da arquidiocese de Belém do Pará (PA) foi nomeado como primeiro arcebispo da arquidiocese de Santarém (PA).
A nova Província Eclesiástica terá como sufragâneas a diocese de Óbidos (PA), a prelazia de Itaituba (PA), a nova diocese do Xingu-Altamira (PA) e a nova prelazia de Alto Xingu-Tucumã (PA), criadas neste mesmo dia.
A Igreja Particular de Santarém foi erigida canonicamente como prelazia territorial de Santarém, em 21 de setembro de 1903, com territórios desmembrados da então diocese de Belém do Pará. A elevação à diocese foi em 16 de outubro de 1979, por São João Paulo II.
O território se estende por 171.906 quilômetros quadrados. São 23 paróquias, 18 áreas pastorais e duas áreas missionárias distribuídas nos municípios de Almeirim, Aveiro, Belterra, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Monte Dourado e Prainha, todos no estado do Pará.
Santarém será, a partir de agora, a segunda arquidiocese no regional Norte 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
A Congregação de São José – Josefinos de Murialdo se alegra com a decisão do Papa Francisco e deseja ao Dom Irineu muita luz e um frutuoso ministério à frente do governo pastoral da nova arquidiocese.
Dom Irineu Roman
Nascido em 10 de agosto de 1958 em Vista Alegre do Prata (RS), Dom Irineu Roman foi ordenado sacerdote em da Congregação de São José – Josefinos de Murialdo pela imposição das mãos de Dom Paulo Moreto, em 1º de janeiro de 1990, na Paróquia São José, também em Vista Alegre do Prata (RS).
Exerceu o cargo de professor, ecônomo e vigário paroquial entre 1990 e 1991, além de Formação dos Seminaristas esteve no Seminário Menor em Fazendo Souza – Caxias do Sul (RS). De 1992 a 1994 foi formador no Seminário de vocações adultas de 2º Grau em Ana Rech. Foi também formador dos Seminaristas e Professor no Colégio Murialdo e Vigário Paroquial na Paróquia Santa Rita de Cássia em Planaltina (DF), até 1998. No ano seguinte exerceu estudos de Pós-Graduação em Missiologia em São Paulo (SP).
Em 15 de julho de 1999 o então Padre Irineu Roman chegou à Belém do Pará, e tomou posse na Paróquia Santa Edwiges em 17 de outubro do mesmo ano, assumindo até o ano de 2014.
Atuou até 31 de dezembro de 2013 no cargo de membro do Conselho Presbiteral e Vigário Episcopal da Região São João Batista, participou de forma permanente de Cursos, momentos de Espiritualidade, retiros mensais e anuais até a eleição, pelo Papa Francisco, como Bispo Auxiliar de Belém do Pará, no dia 8 de janeiro de 2014, sendo ordenado no dia 19 de março de 2014, com imposição das mãos de Dom Alberto Taveira Corrêa, em Vista Alegre do Prata (RS).
Atualmente é Bispo Referencial da Pastoral do Turismo e Membro da Comissão da Juventude na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Secretário Regional da CNBB Norte II e coordena a Pastoral das Ilhas na Arquidiocese, além de ser Apresentador do programa “Entre Nós” e coapresentador do Programa “A voz do Pastor” na (Rádio Nazaré FM).
Com a palavra, D. Irineu
Em carta, o novo Arcebispo de Santarém, Dom Irineu Roman, falou ao povo de Deus. Leia na íntegra:
Ao Administrador Diocesano Pe. Odirley, aos Presbíteros, Religiosos e Religiosas, às Lideranças e a todo o Povo de Deus da Diocese de Santarém!
Caríssimos Irmãos e Irmãs!
Estando em Roma como membro do Sínodo Especial para a Amazônia recebi a carta do Papa Francisco me nomeando para a nova Arquidiocese de Santarém. Santarém, portanto, recebe hoje, duas importantes notícias: primeiro, a criação da nova Sede Metropolitana, elevando a Diocese à condição de Arquidiocese e Sede da nova Província e em segundo lugar a nomeação de seu primeiro Arcebispo.
Desde pequeno fui chamado à Vida Religiosa na Congregação de São José – Josefinos de Murialdo. Estudei e passei pelas várias etapas de Formação e trabalhei como Padre no Rio Grande do Sul, Brasília e Belém.
Mas foi justamente em Belém que fui chamado a exercer o ministério Episcopal. Sei que minha primeira atividade será conhecer a vida e os caminhos do povo para onde estou sendo enviado para servir.
O Papa Francisco me confiou essa grande missão para servir a vocês! Respondi afirmativamente ao Santo Padre Francisco, pois confio na vontade de Deus. Sei que caminhamos todos na mesma fé e na mesma esperança! Em pouco tempo estaremos perto não só fisicamente, mas também na procura da comunhão que deve unir a todos os que crêem em Cristo! Somos a Igreja que caminha pelos caminhos do mundo, sempre em processo e busca de conversão, testemunhando o Cristo Ressuscitado.
É nesse clima de confiança no Espírito Santo, como protagonista da missão, que nos dirige na unidade como Igreja e na partilha com todos que saúdo os que esta minha mensagem lerem ou escutarem. Que a Paz do Senhor esteja com todos!
A minha saudação aos caríssimos irmãos presbíteros da Diocese de Santarém, preciosos pastores que compartilham a faina diária na procura de fazer a vontade do Senhor e edificar o Reino de Deus.
Saudação aos Consagrados e Consagradas que com o seu testemunho anunciam a vocação de todos à santidade, enquanto procuram servir aos irmãos nos diversos carismas. Um abraço aos Seminaristas que são a nossa esperança da Igreja para o trabalho de evangelização. A nossa atenção especial aos agentes de pastoral que atuam na diversidade dos ministérios, aos colaboradores diocesanos e paroquiais, ao povo de Deus que se encontra presente em todo o território da Nova Arquidiocese!
Nesse trabalho, olho com imensa responsabilidade para as paróquias, áreas pastorais e missionárias, as inúmeras comunidades espalhadas na área metropolitana e cidades do interior, com suas peculiaridades; como também os meios de comunicação presentes na Igreja local, o trabalho que se realiza na Educação, na Cultura e em todos os níveis, com as respectivas conseqüências para a Amazônia.
Dirijo também uma saudação a todas as autoridades civis e militares, estaduais e municipais. Tenho consciência da missão da Igreja, considerando também os frutos do Sínodo para a Amazônia, recém realizado em Roma, tendo sempre em vista a construção de um mundo mais justo, fraterno e humano. Saúdo também os cristãos das diversas denominações, os que acreditam em Deus, as organizações que colaboram na promoção da justiça, da paz e do bem comum.
Eu me coloco diante de Deus e de todo o povo amado dessa nova Arquidiocese para dar continuidade a esse grande caminho construído por tantos irmãos bispos, sacerdotes, consagrados (as), leigos (as) e dar a minha colaboração para levar adiante essa trajetória de muitos anos de missão da Igreja! Faço isso conhecendo minhas fragilidades, mas me comprometendo com a missão que me é confiada pelo Santo Padre o Papa Francisco e acreditando no poder e na misericórdia de Deus, na unidade e comunhão dos irmãos e irmãs.
Dom Irineu Roman, CSI - Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém
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Cartaz da Campanha da Fraternidade 2020 é inspirado em Irmã Dulce
O cartaz da Campanha da Fraternidade de 2020, cujo tema é ‘Fraternidade e vida: dom e compromisso’, remete à figura de Irmã Dulce, que será canonizada no dia 13 de outubro e será chamada Santa Dulce dos Pobres.
A arte foi elaborada pelo designer da Edições CNBB Leonardo Cardoso, sob a supervisão do bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, e do secretário executivo de campanhas, padre Patriky Samuel Batista.
O cartaz também apresenta, ao fundo, o Pelourinho, lugar icônico da capital baiana. Padre Patrky explica que a mensagem é de “vida doada é vida santificada. A vida é um intercâmbio de cuidado”.
“Por isso que a Irmã Dulce cuida. E seu modo de cuidar sinaliza uma Igreja em saída. Então, é cuidar das pessoas que estão próximas a nós. Onde estou é lugar de cuidado da pessoa, do mundo, da ecologia. Depois, o cenário faz menção à questão do mundo urbano. Amar é fazer o bem! Daí a beleza do cartaz, que está sintonizado com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no que diz respeito ao pilar da caridade”, explicou.
Fonte: CNBB
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Do Vaticano, presidente da CNBB fala dos primeiros momentos do Sínodo para Amazônia
O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, concedeu uma entrevista hoje, 7 de outubro, segundo dia do Sínodo para a Pan-Amazônia, direto da Sala Paulo VI, ao jornalista da rádio Vaticano, Silvonei José. O foco foi sobre os primeiros momentos do Sínodo para a Amazônia, que acontece no Vaticano, em Roma, até 27 de outubro. Reforçando a ênfase do Papa Francisco, dom Walmor falou sobre a importância da oração e do Sínodo deixar-se conduzir pelo Espírito Santo. “Estamos aqui sendo igreja abertos à ação do Espírito Santo de Deus”, disse.
O presidente da CNBB destaca que os primeiros momentos estão marcados pela fé, oração e abertura do coração ao horizonte que vai dirigir o caminho do Sínodo. “A nossa preocupação primeira e central é pastoral, com a evangelização e o anúncio de Jesus Cristo”, afirmou. Dom Walmor destacou também a necessidade, para a evangelização, de a Igreja inculturar-se na região como faz em outras regiões do mundo. Para o religioso, como compreender e viver a ecologia integral é uma preocupação importante e fundamental nas lições necessárias que “precisamos aprender a partir da Amazônia”. Os novos caminhos da presença da Igreja na Amazônia, segundo o presidente da CNBB, vão brotar a partir da escuta e ancorados na tradição da Igreja, nos valores do Evangelho e naquilo que é imutável. Acompanhe a entrevista.
Como foram os primeiros momentos?
Dom Walmor: Esses primeiros momentos estão marcados, em primeiro lugar, pela fé, oração e pela abertura de coração no horizonte que vai dirigir o nosso caminho. A nossa preocupação primeira e central é a pastoral, a evangelização, o anuncio de Jesus de Cristo. Isso se desdobra iluminando a cultura, a necessidade de uma inculturação na Amazônia, assim como em outros lugares da Igreja presente no mundo. Ao mesmo tempo nossa preocupação com o social, a vida é um dom de Deus e a fé se compromete com esse dom de Deus de promovê-la e defendê-la sempre. Uma nossa preocupação importante e fundamental nas lições que precisamos aprender a partir da Amazônia: a ecologia integral. Portanto, o horizonte nosso é esse, a evangelização, a cultura, o social e a ecologia. E aí, nós vamos percorrer esse trabalho abertos a ação do Espírito Santo de Deus para uma resposta adequada que será também para nós exemplar em toda a Igreja amanhã.
O santo Padre na abertura, quando deu as boas-vindas aos padres sinodais, falou em alguns pontos importantes: o primeiro é a oração e a necessidade de que esse Sínodo deixe-se conduzir pelo Espírito Santo.
Na Igreja nada podemos fazer se não abertos a ação Espírito Santo de Deus. E por isso mesmo, é muito importante a oração que nos abre profundamente à ação do Espírito Santo de Deus. Por isso aqui lembro Santa Terezinha que diz: “o apostolado da oração, isto é a oração é superior e, na verdade, abre caminho para a evangelização”. Por isso, nós estamos aqui juntos numa experiência bonita de solidariedade, de fraternidade, de oração, como ontem na abertura e hoje, assim marcando nossas vidas porque nós aqui estamos não como um parlamento, organização governamental ou não governamental, estamos aqui como Igreja, estamos aqui sendo igreja abertos à ação do Espírito Santo de Deus.
Muita polêmica suscitou o Instrumentum laboris, (instrumento de trabalho). Eu creio que o cardeal Baldissere já na introdução falava que ele foi um documento “mártir”, um documento que nasce para morrer.
O Instrumento de trabalho inspirou reflexões discussões e debates. Ele não é a base daquilo que vai ser o resultado do o caminho do Senhor. Esse trabalho, por isso, precisamos de grande abertura, ação do espírito santo de Deus, será a partir de agora. É um texto mártir, ele é um texto que sofreu muitas reflexões, muitos debates, busca de esclarecimentos apontando- se aquilo que nele faltava. Por isso, nós agora começamos um trabalho. Poderia dizer, de certo modo, do comecinho porque agora nós estamos juntos todos nesta experiência eclesial bonita de abertura à ação do Espírito Santo de Deus para construir esse novo caminho. Precisamos das orações de todos, da comunhão e muita escuta. Eu tenho certeza que Deus nos conduzirá nesse caminho e nós encontraremos as respostas novas que a Igreja precisa dar nesse tempo.
O papa falava no momento de oração, quer dizer, temos o primeiro elemento desse sínodo é a oração, o segundo é a escuta, o diálogo, a fraternidade entre os padres sinodais.
Esta é uma experiência fundamental e determinante. A oração, escuta de Deus, a oração, escuta uns dos outros porque é assim que sempre faz na Igreja, por isso na Igreja e não da Igreja quando existe ataques, agressões, desmoralizações. Na Igreja se faz exatamente pela escuta para que as diferenças sejam construídas com grande riqueza.
Vimos dentro da plenária, a participação dos padres sinodais brasileiros, em um número de 58. É uma presença muito forte, inclusive dom Claudio, ele como relator geral do sínodo, falou em português e para nós isso é um orgulho e uma brande conquista para nossa língua.
É muito importante essa presença de grande número de bispos brasileiros exatamente porque olhando a Pan-Amazônia, a maior parte está exatamente no Brasil e o em nosso país temos uma população 20 milhões de habitantes presentes ali na Amazônia. Portanto, uma presença importante. É a escuta destes padres sinodais que vivem seu dia a dia, sua missionariedade, a sua oferta bonita ao povo de Deus que ali se encontra.
Estamos apenas iniciando esses trabalhos, esse caminho já que Sínodo deve ser caminhar juntos, o que o senhor espera para esses próximos dias?
Eu espero muita fraternidade, a força da ação do Espirito Santo de Deus, muita reflexão. Como disse o papa Francisco “é hora de, sobretudo, nos abrirmos a essa ação do Espírito Santo”. Não estamos chegando aqui arrazoados e tratados para fazer defesa, vamos nos colocar, compartilhar e assim abrindo o nosso coração, vivermos essa experiência bonita de encontrarmos o caminho que Deus quer nos mostrar. Portanto, é um momento de fraternidade, de oração, de alegria e de muita comunhão eclesial entre nós aqui, mas daqui com o coração de todo povo de Deus, particularmente, na Pan-Amazônia.
Todos os bispos do Brasil e o povo de Deus. Nós temos os bispos da Pan-Amazônia, temos os bispos que foram convocados como padres sinodais e o senhor como padre sinodal representa todos os nossos bispos do Brasil e o papa pediu vamos rezar por esta assembleia, por este sínodo. O modo de que podemos estar reunidos junto com os padres sinodais no nosso Brasil ou nos países lusófonos é através da oração.
É muito importante essa comunhão orante, esse coração aberto, esse desejo que a partir daqui nós possamos encontrar os caminhos novos que a Igreja precisa, novos caminhos exatamente ancorados na sua tradição, nos valores do Evangelho e naquilo que imutável. Mas porque o mundo muda e precisamos de novas respostas. É hora muito importante, aproveito para convidar a todos à comunhão. Essa é a nossa força como Igreja para darmos novas respostas e para abrimos novos caminhos. Deus nos ajude nesta experiência, que todos nós possamos estar muito unidos, confiantes e alegres neste caminho.
O papa falava muito bem das realidades e da diversidade que nós temos dentro da Amazônia.
Quando nós falamos do Sínodo para Amazônia é para Amazônia, mas a partir da Amazônia para se chegar às indicações importantes para toda nossa Igreja. Temos a partir de um Sínodo que é para Amazônia oportunidades de sermos a Igreja que reaprende seus caminhos e dá novas respostas. Da Amazônia para a Igreja no Brasil e em todo mundo uma nova resposta. E eu tenho certeza que assim será e vamos fazer esse caminho com muita alegria e com muita simplicidade de coração e confiança incondicional depositada em nosso Deus.
Fonte: www.cnbb.org.br
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Superior Geral dos Josefinos de Murialdo participa do encontro da Família de Murialdo da Serra Gaúcha
Pe. Túlio permanece no Brasil até o dia 20 de outubro
Em visita canônica ao Brasil, o Superior Geral dos Josefinos de Murialdo, Pe. Túlio Locatelli, participou do encontro da Família de Murialdo da Serra Gaúcha. O evento realizado no último sábado, 28 de setembro, no Teatro Murialdo, reuniu Religiosos Josefinos e Religiosas Murialdinas, Leigos Amigos de Murialdo, profissionais das Ações Sociais, Colégios, Faculdade, Gráfica e Paróquias.
Com o tema “Murialdo, nosso companheiro de viagem”, o encontro destacou a importância de seguir o legado deixado por São Leonardo Murialdo. E para ilustrar essa caminhada, uma esquete teatral, com os alunos do Grupo Teatral do Colégio Murialdo – Unidade Caxias, mostrou o trabalho realizado pela Congregação em parte dos países em que atua. A apresentação teve a supervisão da professora Gabriela Santini.
O Provincial Marcelino Modelski destacou a profunda gratidão ao legado deixado por São Leonardo Murialdo e convidou a todos para rezar a oração de Murialdo. “Murialdo vive hoje em todas as crianças e jovens que passam pela instituição. No total, 11 padres o sucederam, e eles são a extensão do carisma que sempre prevaleceu no coração de Murialdo”.
O Superior Geral dos Josefinos de Murialdo, Pe. Túlio Locatelli, destacou que Murialdo deixou um legado que serve como incentivo para os jovens de hoje, uma sementinha em busca de uma vocação humana e cristã. “O carisma de Murialdo é uma pérola que está presente no coração das crianças e jovens. E o despertar deste carisma está na educação, no incentivo para que estes jovens sejam pessoas de bem. Murialdo vive hoje nas famílias e no carisma de quem educa e trabalha em seu nome”.
Vale destacar que durante a visita, Padre Túlio conversa com os religiosos, realiza encontros com leigos, celebra nas comunidades, encontra as lideranças, convive com as comunidades religiosas, conhece como a missão das obras Josefinas acontece na prática em um clima de acolhida e de autêntica fraternidade. Além de visitar todas as comunidades religiosas Josefinas, ele se reúne com todos os diretores, párocos e ecônomos para alinhar as prioridades do Capítulo Geral que ocorreu no Equador, em 2018.
Pe. Túlio permanece no Brasil até o dia 20 de outubro, quando retorna a Roma, na Sede da Congregação de São José - dos Josefinos de Murialdo.
Sobre o Pe. Túlio Locatelli:
Padre Túlio Locatelli foi eleito superior geral no dia 12 de junho de 2018, em Quito (Equador), durante o XXIII Capítulo Geral da Congregação de São José – Josefinos de Murialdo (com representantes dos religiosos das 16 nações onde a Instituição se faz presente).
Padre Túlio nasceu no interior da Ilha (Bergamo - Itália) em 6 de abril de 1951, ingressou na Congregação em 29 de setembro de 1968 e foi ordenado sacerdote, em Viterbo, no dia 17 de março de 1979. Trabalhou nos Seminários de Valbremo e de Bergamo; foi vice-diretor e reitor do Instituto Filosófico teológico São Pedro, foi superior da Província Italiana (2006-2012) e conselheiro e secretário-Geral (2012-2018).
Padre Túlio é o 11º sucessor de São Leonardo Murialdo. Tem a missão de coordenar a Congregação de São José – Josefinos de Murialdo nascida em Turim (Itália), em 1873, em prol das crianças, adolescentes e jovens empobrecidos. Atualmente, a Congregação conta com 500 religiosos (irmãos e padres), espalhados em cerca de 105 comunidades, presentes em 16 países.
Fotos: Daniela Basso, Débora Valente e Júlio Rodrigues.