Notícias
-
08 de julho: Dia do Beato João Schiavo
“Pai, eu sempre quis fazer a tua vontade”
(Beato João Schiavo)
O mês de julho é especial para Família Murialdo e para todos os seus devotos. Nesta segunda-feira, 08 de julho, é comemorado o aniversário do Beato João Schiavo. O sacerdote foi beatificado no dia 27 de outubro, nos Pavilhões da Festa da Uva de Caxias do Sul (RS).
Pe. João Schiavo viveu 35 anos no Brasil e sua intercessão se deve a um caso de cura em Caxias do Sul, ocorrido em 1997 e confirmado em 2016 pelo Vaticano. O milagre ocorreu quando Juvelino Carra, que sofria de problemas intestinais, foi encaminhado para uma cirurgia de emergência. No hospital, o médico Ademir Cadore verificou que se tratava de uma trombose no intestino delgado, um quadro irreversível. O médico desistiu da cirurgia e encaminhou o paciente a UTI, de forma que fosse acompanhado até sua morte.
Ao receber a notícia de que não haveria o que fazer, a esposa de Juvelino, Lourdes que se apegou fortemente a um santinho de João Schiavo e orou para que o padre intercedesse por seu marido. Aos poucos, Juvelino apresentou sinais de melhora, para surpresa de todos. Em sete dias, ele teve alta do hospital sem apresentar problemas ou sequelas.
Após 12 anos do ocorrido, a família Carra e a equipe médica foram entrevistadas pelas autoridades da Medicina do Vaticano, que atestaram a veracidade dos fatos e a saúde de Juvelino. Dessa forma, elas deram seguimento a formalidade da beatificação do Padre João Schiavo.
Sobre João Schiavo: o sacerdote nasceu no dia 8 de julho de 1903, na Itália e, aos 24 anos, foi ordenado sacerdote. Em 1931 partiu para o Brasil, onde chegou na cidade de Jaguarão (RS). Já em 25 de novembro do mesmo ano, transferiu-se para Ana Rech (Caxias do Sul – RS) e começou a trabalhar no Colégio Murialdo. A partir de 1935, mudou-se para o bairro Galópolis, onde dirigiu uma escola e a paróquia. Em 1937, ele assumiu a direção do Colégio Murialdo e a coordenação dos religiosos Josefinos, em Ana Rech. A partir de 1956, o sacerdote passou a residir no Seminário Josefino de Fazenda Souza e se dedicou à formação das Irmãs Murialdinas de São José. No ano de 1966, Pe. João foi internado com complicações no fígado causadas por uma hepatite. Em 1967, faleceu aos 63 anos.
Que o beato João Schiavo interceda por todos!
-
Sínodo da Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral
Vaticano divulga Documento Preparatório para o Sínodo 2019
Na última semana, o Vaticano apresentou à população o Documento Preparatório do Sínodo dos Bispos de 2019, que ocorrerá de 6 e 27 de outubro de 2019 em Roma.
O documento traz como título “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”. O arquivo é composto por um texto-base, que oferece uma análise da conjuntura atual da Amazônia e aponta percursos e novos caminhos para a Igreja a serviço da vida nesse bioma.
O documento busca preparar as comunidades para o Sínodo, a fim de ouvi-las, para que a assembleia repercuta, de fato, os clamores que saem das bases, o que é um desejo expresso do Papa Francisco. O texto está dividido em três partes, segundo o método ver, discernir e agir. Ao final do material, estão algumas questões que permitem um diálogo e uma progressiva aproximação da realidade para que as populações da Amazônia sejam ouvidas.
É muito importante que todas as Instituições cristãs estudem o documento e mobilizem suas comunidades para este evento de Igreja.
Sobre o Sínodo para a Amazônia:
É uma resposta do Para Francisco à realidade da Pan-Amazônia. De acordo com o Pontífice, “o objetivo principal desta convocação é identificar novos caminhos para a evangelização daquela porção do Povo de Deus, especialmente dos indígenas, frequentemente esquecidos e sem perspectivas de um futuro sereno, também por causa da crise da Floresta Amazônica, pulmão de capital importância para nosso planeta. Que os novos Santos intercedam por este evento eclesial para que, no respeito da beleza da Criação, todos os povos da terra louvem a Deus, Senhor do universo, e por Ele iluminados, percorram caminhos de justiça e de paz”.
-
Bispos do Rio Grande do Sul refletem sobre as vocações e elegem novos referenciais para as comissões
Reunidos em Assembleia anual, os bispos das 18 dioceses do Rio Grande do Sul, que compõem o Regional Sul 3 da CNBB, refletiram sobre o cuidado dos presbíteros nos primeiros anos do ministério. Quem ajudou na reflexão, que começou nesta segunda-feira (03/06), foi a Irmã Maria Luiza Morschel, da Congregação das Irmãs de Notre Dame.
O encontro de dois dias do CONSER (Conselho Regional dos Bispos) foi concluído nesta terça-feira (04/06) com a celebração eucarística presidida por Dom Sílvio Guterres Dutra, bispo de Vacaria. Na ocasião, os bispos também escolheram os novos referenciais para as comissões episcopais. São eles:
COMISSÕES EPISCOPAIS PASTORAIS E BISPOS REFERENCIAIS
1- Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada
Bispo Referencial: Dom Jaime Spengler
Dom José Gislon
Dom Paulo De Conto
2- Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato
Bispo Referencial: Dom Edson Batista de Mello
Dom José Mario Stroeher
3- Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial
Bispo Referencial: Dom Adilson Pedro Busin
Dom Jaime Pedro Kohl
Dom Antônio Carlos Rossi Keller
Dom Alessandro Carmelo Ruffinoni
4- Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé
Bispo Referencial: Dom Leomar Brustolin
Dom Dadeus Grings
5 – Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética
Bispo Referencial Geral: Dom Jacinto Bergmann
Dom Aparecido Donizeti de Souza
Dom José Mario Angonese
6 – Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia
Bispo Referencial: Dom Aloísio Alberto Dilli
Dom Hélio Adelar Rubert
Dom Rodolfo Weber
7 – Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso
Bispo Referencial Geral: Dom Helio Adelar Rubert
Dom Liro Vendelino Meurer
8 – Comissão Episcopal Pastoral Sócio-Transformadora
Bispo Referencial: Dom Silvio Guterres Dutra
Dom Liro Vendelino Meurer
Dom Cleonir Dalbosco
Dom Adilson Pedro Busin
9 – Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura, Educação, Ensino Religioso e Universidades
Bispo Referencial: Dom Leomar Antônio Brustolin
Dom Darley José Kummer
10 – Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família
Bispo Referencial: Dom Zeno Hastenteufel
Dom Ricardo Hoepers
Dom Aparecido Donizeti de Souza
11 – Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude
Bispo Referencial: Dom Adelar Baruffi
Dom Darley José Kummer
12 – Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação Social
Bispo Referencial: Dom Carlos Rômulo
Dom Antônio Rossi Keller
Fonte: CNBB Sul 3
-
Mês Vocacional está em consonância com o 4º Congresso Vocacional do Brasil
O mês de agosto, conforme o costume da Igreja no Brasil, é dedicado à oração, reflexão e ação nas comunidades sobre o tema das vocações. Este ano, em específico, a temática principal está em sintonia com o 4º Congresso Vocacional do Brasil que será realizado de 05 a 08 de setembro, no Centro de Eventos do Santuário Nacional Nossa Senhora de Aparecida, em Aparecida (SP). Segundo a equipe organizadora, a reflexão e o estudo do tema “Vocação e Discernimento” deseja refletir sobre a necessidade da oração em prol das vocações e, acima de tudo, expandir a temática para todos os âmbitos eclesiais e sociais.
Padre Elias Silva, coordenador nacional da Pastoral Vocacional explica que cada domingo do mês de agosto é dedicado à celebração de uma determinada vocação. No primeiro, celebra-se o sacerdócio e os ministérios ordenados; no segundo, o matrimônio junto à vocação para a vida em Família; no terceiro, a vida consagrada, e por fim, no quarto, a vocação para os ministérios e serviços na comunidade. “É preciso criar em toda a comunidade esse espírito orante para as vocações”, aponta o padre.
Instituído em 1981, pela CNBB, em sua 19ª Assembleia Geral, o Mês Vocacional tinha como objetivo principal conscientizar as comunidades da responsabilidade que compartilham no processo vocacional. De lá para cá, todos os anos alguma temática tem sido trabalhada. Este ano em específico, o Mês Vocacional estará em sintonia com a temática do 4º Congresso Vocacional do Brasil. “O Mês Vocacional será um mês em que convido a todos a elevar as preces em prol do 4º Congresso Vocacional do Brasil, que será um momento muito importante para a Igreja no Brasil”, afirma padre Elias.
Cartaz
O cartaz do Mês Vocacional foi elaborado pelo designer gráfico e mestre em Comunicação Digital, padre Reinaldo Leitão, religioso rogacionista. “A intenção da proposta é, ao buscar uma identidade visual com a arte do 4º Congresso Vocacional do Brasil, celebrar o mês dedicado às vocações em comunhão com os propósitos desse importante acontecimento, a se realizar em setembro próximo, na cidade de Aparecida (SP)”, explica o padre Reinaldo.
Padre Reinaldo faz, ainda, uma breve descrição do cartaz. De acordo com ele, as setas convergentes formando uma cruz remete a Jesus Cristo, autor da proposta vocacional “Vem e segue-me” (Mt 19, 21); o caminho simboliza o itinerário vocacional que as vocações devem percorrer e testemunhar; as pessoas representam as diversas vocações na Igreja e o discernimento vocacional das juventudes; e a citação bíblica é o lema do 4º Congresso Vocacional do Brasil.
“Vamos todos divulgar o cartaz do Mês Vocacional 2019 e assim nos preparar melhor para o IV Congresso Vocacional do Brasil que se aproxima”, finaliza padre Elias.
Fonte: CNBB
-
Abertura das festividades do Ano Murialdino, na Serra Gaúcha, aconteceu no dia 18 de maio
Para celebrar os 120 anos da santa morte de São Leonardo Murialdo e dos 50 anos de sua Canonização, a Instituição Murialdo de todo o mundo realiza de 30 de março de 2019 a 3 de maio de 2020, o Ano Murialdino. O evento apresenta como tema “Partilhar o melhor de nós” e o Lema: “Murialdo, nosso companheiro de viagem” (Paulo VI na homilia da Canonização).
Em Caxias do Sul, a abertura oficial do Ano Murialdino ocorreu no último sábado, 18 de maio (Dia da Festa de São Leonardo Murialdo), no Colégio Murialdo de Ana Rech, primeiro local da Serra Gaúcha da chegada dos religiosos Josefinos.
O evento contou com a presença de membros da Família de Murialdo a saber: Núcleos dos Leigos Amigos de Murialdo e de sua presidente nacional, Carmelita Fontanela; de religiosos Josefinos de Murialdo; de Irmãs Murialdinas de São José e membros do Instituto Secular Murialdo.
A recepção ocorreu com uma bênção em frente a imagem de São Leonardo Murialdo, pátio do Colégio de Ana Rech, que neste ano comemora 90 anos de fundação. Após, os presentes foram recepcionados no miniauditório da Faculdade Murialdo (Unidade Ana Rech) e participaram de uma reflexão tarde de reflexão coordenada pelo Conselho Formativo da Associação Nacional dos Leigos Amigos de Murialdo. O primeiro momento ficou a cargo de Poliana Carla Molon e de Leonel Wasem dos Reis que conduziram a dinâmica referente à Família Carismática. Após, Elo João Back e Bernardete Chiesa apresentaram o tema do Ano Murialdino. Durante todas as dinâmicas e reflexões, o encontro foi de muita troca e participação dos presentes, tanto religiosos quanto leigos.
Às 18 horas aconteceu uma celebração eucarística festiva, presidida pelo Pe. Geraldo Boniatti e concelebrada pelos sacerdotes presentes. Após, houve um jantar de confraternização.
Fotos: Divulgação
-
CNBB conta com nova coordenação
O arcebispo de Belo Horizonte (MG), dom Walmor Oliveira de Azevedo, foi eleito presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na tarde desta segunda-feira, 6 de maio. Na parte da noite, foram eleitos os dois vice-presidentes, uma novidade do novo estatuto da Conferência. Anteriormente, apenas um bispo ocupava a vice-presidência da entidade. Os dois vice-presidentes são: Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS), e Dom Mário Antônio Silva, bispo de Roraima.
Como preconiza o Estatuto da CNBB, o até então presidente, cardeal Sergio da Rocha, perguntou aos eleitos se aceitavam os encargos. Dom Walmor disse: “Aceito com humildade, aceito com temor e aceito à luz da fé”. Dom Jaime Spengler disse: “Com temor e tremor, acolho”. E dom Mário disse a dom Sergio e à assembleia aceitar a indicação e a confiança dos irmãos bispos em nome da Amazônia e do povo brasileiro.
Dados biográficos
Dom Walmor Oliveira de Azevedo: nasceu em 26 de abril de 1954, dom Walmor é natural de Côcos (BA). É o primeiro baiano a estar à frente da CNBB. É doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma, Itália) e mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico (Roma, Itália).
Em sua trajetória de formação, cursou Filosofia no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio (1972-1973), em Juiz de Fora (MG), e na Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras (1974-1975), em São João Del-Rei (MG). De 1974 a 1977, cursou Teologia no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, em Juiz de Fora. Em 9 de setembro de 1977 foi ordenado sacerdote, incardinando-se na arquidiocese de Juiz de Fora.
Foi pároco da paróquia Nossa Senhora da Conceição de Benfica (1986-1995) e da paróquia do Bom Pastor (1996-1998); coordenador da Região Pastoral Nossa Senhora de Lourdes (1988-1989); coordenador arquidiocesano da Pastoral Vocacional (1978-1984) e reitor do Seminário Arquidiocesano Santo Antônio (1989-1997). No campo acadêmico, lecionou nas disciplinas Ciências Bíblicas, Teologia e Lógica II; coordenou os cursos de Filosofia e Teologia. Em Belo Horizonte, foi professor da PUC-Minas (1986-1990). Também lecionou no mestrado em Teologia da PUC-Rio (1992, 1994 e 1995).
Dom Walmor Oliveira de Azevedo foi nomeado bispo auxiliar de Salvador (BA) pelo Papa São João Paulo II, no dia 21 de janeiro de 1998. Sua ordenação episcopal foi no dia 10 de maio do mesmo ano. Em 2004, foi nomeado arcebispo metropolitano de Belo Horizonte (MG), iniciando o ministério em 26 de março daquele ano. Em outubro de 2008, dom Walmor foi escolhido para ser um dos quatro representantes do Brasil na XII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, realizada em Roma.
Em 1999, dom Walmor foi secretário do Regional Nordeste 3 e membro da Comissão Episcopal de Doutrina da CNBB. A mesma Comissão que, já com o nome de Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, presidiu entre 2003 e 2011, ou seja, por dois mandatos. É membro da Congregação para a Doutrina da Fé, no Vaticano, desde 2009. O arcebispo de Belo Horizonte também exerceu a presidência do Regional Leste II da CNBB – Minas Gerais e Espírito Santo.
Em fevereiro de 2014, foi nomeado pelo Papa Francisco membro da Congregação para as Igrejas Orientais. Desde 2010, o arcebispo é referencial para os fiéis católicos de Rito Oriental residentes no Brasil e desprovidos de ordinário do próprio rito.
Com mais de 15 livros publicados, dom Walmor é membro da Academia Mineira de Letras, Cidadão Honorário de Minas Gerais e dos municípios de Caeté e Ribeirão das Neves. O novo presidente da CNBB também foi agraciado com a Comenda Dom Luciano Mendes de Almeida, da Faculdade Arquidiocesana de Mariana, e com o título de Doutor Honoris Causa, da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (2012).
Dom Jaime Spengler: é natural de Gaspar (SC). O vice-presidente eleito nasceu em 6 de setembro de 1960. Ingressou na Ordem dos Frades Menores em 20 de janeiro de 1982, pela admissão no Noviciado na cidade de Rodeio (SC). Estudou Filosofia no Instituto Filosófico São Boaventura, em Campo Largo (PR), e Teologia no Instituto Teológico Franciscano, em Petrópolis (RJ), concluindo-o no Instituto Teológico de Jerusalém, em Israel. Foi ordenado sacerdote em 17 de novembro de 1990, na sua cidade natal.
O arcebispo tem doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Antonianum, de Roma, e atuou dentro da Ordem dos Frades Menores em diversas missões e cidades do país até 2010, quando foi nomeado no mês de novembro daquele ano pelo papa Bento XVI como bispo titular de Patara e auxiliar de Porto Alegre (RS).
Em 2011, o bispo foi ordenado na paróquia São Pedro Apóstolo, na sua cidade natal, Gaspar, pelo núncio apostólico no Brasil, na ocasião, dom Lorenzo Baldisseri. Em 18 de setembro de 2013, o Papa Francisco nomeou dom Jaime Spengler como novo arcebispo de Porto Alegre.
Em março de 2014, o Papa Francisco nomeou dom Jaime Spengler como membro da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica. Em abril de 2015, na 53ª Assembleia Geral da CNBB, foi eleito presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, para o quadriênio 2015-2019. Na ocasião, recebeu 205 votos de um total de 283 votantes, superando a maioria absoluta requerida no segundo escrutínio, que era de 143 votos. Também em 2015, o arcebispo foi eleito presidente do regional Sul 3 da CNBB, que corresponde ao estado do Rio Grande do Sul, para a gestão 2015-2019.
Dom Mário Antônio da Silva nasceu em Itararé (SP), em 17 de outubro de 1966. Estudou Filosofia e Teologia no Seminário Maior Divino Mestre, da diocese de Jacarezinho (PR). Possui mestrado em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade Lateranense de Roma, na Itália.
No ano de 1991, foi ordenado padre em Sengés (PR), por dom Conrado Walter. Era chanceler da diocese de Jacarezinho quando foi nomeado bispo auxiliar de Manaus no dia 9 de junho de 2010. Escolheu como lema episcopal “Testemunhar e Servir”.
Sua ordenação ocorreu na Catedral de Jacarezinho, em 20 de agosto de 2010, em celebração presidida por dom Mauro Aparecido dos Santos, arcebispo de Cascavel (PR). A missa de acolhida na arquidiocese de Manaus aconteceu no dia 12 de setembro de 2010, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição.
Em 2015, foi eleito durante a 53ª Assembleia Geral da CNBB como presidente do regional Norte 1, que compreende o estado de Roraima e o norte do Amazonas, para o quadriênio de 2015-2019. Também é membro da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB. Em junho de 2016, foi nomeado pelo Papa Francisco como bispo de Roraima, tomando posse em setembro do mesmo ano.
Fonte: CNBB